Minha Filha e Eu: Poética e Luta!
Poética e Luta, palavras sinônimas!
Dizem que quando nasci foi um berreiro danado
Dona Milu (Negra parteira é quem contava)
Eita tiquinho de gente barulhento
Dizia minha avó Lídia
Mestiça pernambucana que ajudou no parto
Mal aprendi as primeiras palavras
Meu pai disse assustado
Se fosse homem não se criava
Minha mãe concluiu sarcástica
Tivesse nos braços a força que tem na língua
Queria ver quem matava!
Assim fui aprendendo a força das palavras
E quando ela de mim nasceu
Natalia Sofia (Eu soube que não seria só minha)
Na sala de parto não se ouviu gritaria
Um resmungando infante
Um soluço materno
Acho até que ela sorrio
Eu sorri, quando a deitaram em meus seios
Me senti uma Gigante
Que para ela viveria
Que por ela mataria
E já se vão onze anos
De doce parceria
Rimando palavras
Levantando bandeiras
Fazendo da vida uma arte
Na luta por melhores dias!
Dizem que quando nasci foi um berreiro danado
Dona Milu (Negra parteira é quem contava)
Eita tiquinho de gente barulhento
Dizia minha avó Lídia
Mestiça pernambucana que ajudou no parto
Mal aprendi as primeiras palavras
Meu pai disse assustado
Se fosse homem não se criava
Minha mãe concluiu sarcástica
Tivesse nos braços a força que tem na língua
Queria ver quem matava!
Assim fui aprendendo a força das palavras
E quando ela de mim nasceu
Natalia Sofia (Eu soube que não seria só minha)
Na sala de parto não se ouviu gritaria
Um resmungando infante
Um soluço materno
Acho até que ela sorrio
Eu sorri, quando a deitaram em meus seios
Me senti uma Gigante
Que para ela viveria
Que por ela mataria
E já se vão onze anos
De doce parceria
Rimando palavras
Levantando bandeiras
Fazendo da vida uma arte
Na luta por melhores dias!
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