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Mostrando postagens de outubro, 2017

PEÇAS DE TEATRO: Disponíveis para adaptação e montagem

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Que saudades que tenho Da inspiração de outrora Da esperança inocente Das crenças da mocidade Da minha Olivett Azul Da fita preta e vermelha Da dor nos dedos Do barulho das teclas Das histórias datilografadas Dos títulos fantásticos (os que encenei e os que nunca publiquei) Criação da Criatura Alto Flagelação Paixão de Cristo contada pelo povo Prelúdio do Apocalipse Sankeja Kavamadiz A Magia Igual, mais Diferente O Auto da Puberfose Quatro Garotas e um Destino O Alto da Discrepânlogia Amor, Vermelho Amor Sebo O Cinza do meu Mundo Azul e Rosa Amor Virtual... em gestação!!! Alguns digitalizados no arquivo do grupo...apreciem sem moderação! https://www.facebook.com/groups/Roteiroteatro/

Poesia para acalentar a`lma!

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Insonia, inquietação, corpo casando em demasia Espirito ansiando por um sopro estoico (A quietude dos antigos gregos) Incerteza entre poetizar e deixar-me inerte a meditar Desligar a racionalidade Ouvir somente as razões do coração Músculo condutor do meu sangue vermelho Que dilata minhas veias Quando ferve diante da Injustiça Da covardia dos acomodados! Causa-me náusea @s morn@s Que não vivem uma vida gramsciana Sem coragem de tomar partido Indiferentes à sua própria sina! Não sei odiar, nem mesmo os indiferentes (Tão pouco parafrasear Gramsci) Junto então minhas mãos em prece Para que a crise se finde Para que o velho finalmente Morra E o novo possa então nascer Sem que me aflija os mórbidos sintomas E integra eu passe por esse interregno! Com a serenidade necessária Para aceitar as coisas que não posso modificar Coragem para mudar aquelas que posso E sabedoria para distinguir uma da outra Vivendo um dia de cada vez! Que assim seja!

Caminhar...

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Há muito estou a caminhar Há tanto tempo que é impossível precisar De onde sai? Onde quero chegar? Muitas vezes pensei em parar Mas o horizonte esta sempre a me desafiar O Tempo me levou muitos calçados Foram as primeiras alpargatas O tênis bamba Os chinelos de borracha As sandálias de salto alto Descalça sigo a desviar das pedras (São tantas pela estrada) Em busca da areia macia Da grama orvalhada Quando cruzo com estradas asfaltadas Poupo meus pés e abro minhas asas! "Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar." (Paulo Freire)

SOBRE A VIDA, SÓ QUERO QUE...

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Passe lenta e intensamente Repleta de Eros, Philia e Ágape Sem atentados Na Rocinha Na Cracolândia Em França Nos Estados Unidos da América Nem na Somália Quero viver em Paz No mundo que Lennon cantou Sem falso Nacionalismo De punho cerrado no ar Saudando a Internacional Socialista Trabalhando de Sol a Lua Com Direito a descansar na praia! "Imagine Imagine que não há paraíso É fácil se você tentar Nenhum inferno abaixo de nós Acima de nós apenas o céu Imagine todas as pessoas Vivendo para o hoje Imagine não existir países Não é difícil de fazer Nada pelo que matar ou morrer E nenhuma religião também Imagine todas as pessoas Vivendo a vida em paz Você pode dizer Que sou um sonhador Mas não sou o único Tenho a esperança de que um dia Você se juntará a nós E o mundo será como um só Imagine não existir posses Me pergunto se você consegue Sem necessidade de ganância ou fome Uma irmandade do Homem Imagine todas as pessoas Compartilhando todo o mundo Você pode dizer Que sou um sonhador Ma

FERA FERIDA!

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Não sei bem por quê A poesia anda de birra A bater o pé e fazer bico Meio desencantada com a vida Com um amor não amado Minha poesia é assim Menina mimada Quando quer, Quer porque quer Se não lhe convém Insiste um pouco mais Sangra além da conta Vira fera e esbraveja Por fim se recolhe Fecha-se em sim mesma A lamber as feridas Que a teima me causou! "Acabei com tudo Escapei com vida Tive as roupas e os sonhos Rasgados na minha saída Mas saí ferido Sufocando meu gemido Fui o alvo perfeito Muitas vezes no peito atingido Animal arisco Domesticado esquece o risco Me deixei enganar E até me levar por você Eu sei quanta tristeza eu tive Mas mesmo assim se vive Morrendo aos poucos por amor Eu sei, o coração perdoa Mas não esquece à toa E eu não me esqueci Não vou mudar Esse caso não tem solução Sou fera ferida No corpo, na alma e no coração Não vou mudar Esse caso não tem solução Sou fera ferida No corpo, na alma e no coração Eu andei dem