Postagens

Mostrando postagens de abril, 2017

Cá com meus botões!

Pensando cá com meus botões... É o mundo que anda virado? Ou sou eu que acordei às avessas? Me sentido peixe fora d'água Depois de ter me encantado com a tal Modernidade Me espanto diante da Pós-Modernidade! Mundo mercantilizado Pessoas coisificadas Sentimentos virtualizados Verdades relativizadas Um Asno sentado num trono Imperialista Guiando a perigosa Águia de cabeça branca E cá nas terras Tupiniquins outro Asno Guiando uma porção de Patos por uma Ponte para o passado. Retrocesso, dependência, escravidão... Meus botões... Outra hora concluímos essa reflexão Tenho que ir...

DESABAFO: Calei-me quando deveria ter...

               Aquele momento em que você “pega o ônibus, sempre lotado, fora de hora, quase vazio, como de costume, diz bom dia ao motorista que responde com um aceno de cabeça e um meio sorriso, demora-se na catraca tentando encontrar o cartão em meio aos  livros e trabalhos levados para casa. Enfim retribui o sorriso do cobrador, velho conhecido.                ___ Bom dia professora!                ___ Bom dia!                ___ Sempre na correria... este ano tenho te visto pouco... gostaria de ver mais                ___ Horários desencontrados, estou sempre indo e vindo                ___ Ano passado no verão eu via mais... gostaria de VER MAIS!                A ênfase nas palavras VER MAIS, acompanhadas do olhar preso aos meus seios (Hoje Estou de camiseta, as vezes uso blusinhas com degotes recatados) me fez encarar o “velho conhecido” que mantinha a catraca travada, e corria os olhos do meu rosto para o colo, com um sorriso que me fez corar, não de vergonha, de

Vontade de poesia

Imagem
Hoje acordei com aquela vontade de Poesia Da desordem organizada do meu lar Do Barulho dos meus filhos brincando Do sorriso do meu amado Olhei-me no espelho e inquietei-me Uma espinha a alarga-me ainda mais o Nariz Minha herança Bantu A enfeitar meu rosto arredondado Tão parecido com o da minha vó Lídia Mulher guerreira, nascida nas terras batidas de Pernambuco Neta de escravo fugido Ainda menina casou-se com um branquelo Meu avô Antonio Descendente de uns Holandeses que andaram por aquelas bandas Fizeram muito amor e filhos durante a vida 16 sobreviveram, cada qual teve pelo menos meia duzia de filhos Saudade deles que já se foram Do meu Pai João, minha mãe Aurora Do irmão Oscar que botou a mochila nas costas Da primarada espalhada pelo mundo aforaDoce nostalgia que transforma lembranças em poesia!